EM VIAGEM: Malásia, Truly Asia

À primeira vista, é uma verdadeira confusão. A Malásia fica numa península no sul da Ásia, banhada de um lado pelo Mar da China Meridional, do outro pelo Estreito de Malaca. Mas esta ideia só é válida para uma parte do país (a que está no mapa em cima), porque o território, de quase 330 mil quilómetros quadrados, é descontínuo: temos ainda Sabah e Sarawak, porções de terra que ficam mais ao sul, na Ilha de Bornéu, junto da Indonésia. Ou melhor, junto de uma parte da Indonésia, que por sua vez também existe aos pedaços com ilhas e mais ilhas. Mas nada de desesperos, pois muitos não desfazem essa confusão à primeira vista. Outro desafio sobre a Malásia é entender seu sistema político e sua diversidade religiosa. Dos treze estados, nove são sultanatos, e a cada cinco anos um dos sultões é escolhido como chefe de Estado. A maioria dos 23 milhões de habitantes é muçulmana (embora não do tipo linha-dura) e convive com hinduístas e budistas. Mas isto definitivamente não é tudo nem a parte mais interessante do que há para descobrir sobre a Malásia. Respire fundo! o país é coberto por uma das mais antigas e ricas florestas tropicais do planeta, tem praias perfeitas (equipadas, como toda praia perfeita, com resorts perfeitos), mergulho de primeira, artesanato lindo, uma gastronomia que em nada fica devendo às cozinhas mais famosas de outras partes do Sudeste Asiático e uma capital mais do que moderna, cujo nome é divertido de pronunciar: Kuala Lumpur. O melhor de tudo é que a Malásia ainda não é uma meca do turismo no pior sentido. É por tudo isto que partimos a descoberta desta País, ainda que confinados à parte peninsular. A expectativa é grande. Vamos começar pela grande Kuala Lumpur, Capital das torres sem fim, dos templos, das galerias, dos mercados, Kuala Lumpur é um endereço obrigatório do Oriente, uma lição de história (incluindo a ex-portuguesa Cidade de Malaca) e um banho na grande diversidade cultural que tanto marca a cidade. No plano está também o mais importante parque nacional da Malásia, o Taman Negara, para isso teremos de cegar a Kuala Tahan, cidade onde situa-se a entrada para o parque que se faz de barco. Diz-se que é floresta mais antiga do planeta, onde existem trilhos pela floresta, e pontes suspensas na copa das arvores. Aqui ainda vive uma das tribos aborígenes (Orang Asli) mais antigas deste continente. Daqui vamos para norte, já para perto da Indonésia para as Ilhas Perhentian. Contam que são um paraiso na terra, até porque são consideradas um santuário marítimo. Já tinha lido sobre estas lindas ilhas no nordeste da Malásia e fiquei cheio de vontade para ir. Aqui será o fim da nossa aventura, juntado um pouco de relax para retemperar forças para o regresso. Vamos ver se será possível ir juntando umas fotos elo caminho.

Até breve.