Regressava de mais uma gloriosa batalha, como das outras vezes, ele e o seu exército, tinham realizado uma performance notável, digna de um grande lutador. Capitão de batalhas e tréguas, Abílio Jirinofski, tinha um estatuto ímpar nos lutadores do universo e há muito que tinha ensinado os seus opositores a respeita-lo, de tal forma que já poucos existiam. A batalha ganha neste Setembro do ano de 2078 tinha-o consagrado um verdadeiro Mestre das Governações da Terra, e as dúvidas que pudessem existir tinham sida desfeitas. A terra passava um período difícil, as constantes mudanças provocadas por gerações descuidadas acrescentavam mais um passo à sua destruição, encurtando o caminho para o seu fim. Há muito que se tinham perdido os bons hábitos da década de 90, já não se ouvia falar de musica, quanto mais ouvi-la, as sucessivas ondas dos “entas”, já iam bem longe, sem que outras as substituíssem. De Manchester ou Seattle, já só os bastante antigos se lembravam, para não falar de coisas boas como, Cole, Cohen, e Cale, ou do mito, Bjorg. O verde já quase que não havia, a Terra era uma bola cinzenta, onde já não havia países, mas Governações, lideradas por homens austeros, que impunham ao seu povo o que outrora foi precioso, e que hoje era uma tortura total. Trabalho e mais trabalho era agora o lema, não a qualquer tipo de diversão, quais músicas, quais saídas à noite, nada, apenas trabalho. Homens como o nosso Capito Jirinofski, tinham tornado o mundo feio, sem piada, sem desportos radicais, sem música, sem borgas, sem nada. A batalha de hoje tinha sido num local onde noutros tempos havia uma grande e magnifica cidade, nos tempos que se vivia a sério, que se ia à praia, e se bebiam uns copos nas explanadas. A razão tinha sido mesmo essa, uma governação demasiado permissiva, que deixava o seu povo trabalhar e ainda divertir-se alguma coisa. Tal facto indignou profundamente, no só o Capitão Jírinofski, como todo o conselho das governações terrestres, desencadeando a dita batalha. De regresso, Abílio Jirinofski, no seu avião Air Extra Sonic, olha ao seu redor e vê que tudo está a ficar vermelho; pensou em primeiro lugar, que devia ser sua impressão, pois havia travado forte batalha, que o deixara exausto. Mas não. Ao seu redor, o que era vermelho foi aclarando passando a laranja, e de laranja a amarelo, um amarelo tão forte e intenso que o fez fechar os olhos por breves instantes. Foi ai que sentiu um forte embate, e ao abrir os olhos, encontrando-se ainda no coquepit do seu Air Sonic, estava sem efectuar qualquer comando, a aterrar. A máquina parou sem qualquer manobra. Olhou em volta, esfregou os olhos, e voltou a olhar! Tudo era diferente, nada era como o que estava habituado. Onde estaria? Perguntou a ele mesmo. Será que tinha morrido? Mas sentia-se tão vivo, e também não podia estar a sonhar. Já fora do Sonic, e após alguns passos, a paisagem estendia-se a perder de vista com o mar a cintilar, o brilhar do sol que se lhe impunha, intrigam-no cada vez mais. Sendo um conhecedor do Mundo, garante que naquelas paragens já mais havia estado. Poucas alternativas tinha senão seguir a estrada, longa e aparentemente sem fim, que ladeava o campo verde onde tinha aterrado o seu Sonic. Assim o fez. O Sol parecia brilhar cada vez mais, ou então era a sua fraca preparação física que começava a dar sinal. A fadiga era cada vez uma barreira mais difícil de transpor. Parou. Respirou fundo, olhou em frente, e já quando tinha desviado o olhar e se preparava para dar o próximo passo, voltou a olhar. Embora tenha duvidado, os seus olhos não lhe tinham mentido, ao fundo um aglomerado de casas se avistava. Abílio Jirinofski, parte, parecendo ter forças renovadas. As cores alegres dos edifícios deixam Abílio boquiaberto, questionando-se cada vez mais sobre o local onde estaria. A primeira referência - Idaho Great, Agora sim! Intrigado, baralhado e só para ele, sim, porque a um homem forte como Jirinofski, não fica bem dizer estas coisas… com medo. Fazia horas que andava às voltas, neste local, que parecia deserto. Sentou-se! O cansaço acumulado, fê-lo passar pelo sono, que um barulho estridente fê-lo acordar. Já todas as janelas estavam abertas e já circulavam pessoas na rua. Pessoas bonitas, com boas cores, fortes e saudáveis, que muito pouco tinham a ver com a Terra de 2078, do nosso Capitão Jirinofski. Ganhou coragem e questionou um homem que passava, sobre este estranho local. Depois de o olhar com ar desconfiado, explicou-lhe que se tratava de um lugar único, onde só estavam pessoas que tenham desempenhado papéis fundamentais na existência da Humanidade. Jirinofski questionou, Como por exemplo? Músicos, desportistas, exploradores, e alguns políticos, exclamou o homem. Jirinofskl perguntou ainda, então que faço eu aqui? O homem sorriu, ele próprio já tinha feito à um tempo esta questão a si mesmo. Pausadamente, este homem da mancha na careça que outrora tinha sido um político de mudança, convida-o a sentar e inicia a sua explicação. Diz-lhe que para este lugar ilustre só vêm grandes homens que aqui ficam para trocar experiências, para fazer nascer uma super sociedade, que um dia irá salvar a Terra. Todos chegam assim, sem saber porquê! Exclama. Mas nem todos ficam, a nobreza que os faz chegar, também pode ser de maldade, é a sua resistência á prova, que determinará se ficam ou não. Se for fraca, terão de partir. Prova! Qual prova? Pergunta Jirinofski. O homem explica: Cada um que chega é submetido a uma prova, um desafio, entre ele, e um dos nossos, alguém muito bom escolhido para o efeito, no seu caso, também um lutador, como o senhor. E se eu perder? Nesse caso volta para o lugar onde veio, voltará a nascer, ocupando o lugar mais baixo que existir, para não prejudicar o bom funcionamento do planeta. Ser assim do povo! Exclama assustado. Sim, ou escravo se existir, para que não possa Influir no poder, uma vez que não o merece. O homem abandona-o, ficando Jirinofski sem palavras para fazer qualquer comentário. A sua bravura não o deixa desistir, pois também não o podia fazer. Restava-lhe apenas aguardar até ao dia da decisão do seu parceiro de luta. Pouco havia para fazer neste local e rapidamente chegou o veredicto. O Capitão Abílio Jirinofski teria que se defrontar com o Infante D. Henrique. Setecentos anos depois do seu nascimento persistia um homem de espírito bravo, movido pela paixão de conhecer e pelo espírito de aventura. Já distante do cruzado que foi, há muito que se tinha deixado de naus e se voltara para outras aventuras. Ao parceiro de batalha tinha ainda sido deixada a tarefa de escolher a prova. O Infante sofreu as influências dos seus tempos, quando a vida era ela própria uma aventura. Por isto e para ele, agora só qualquer coisa igualmente arriscada e também de aventura. O infante escolhe um salto de “bungee jumping” de uma grande ponte, com direito a mergulho e tudo. Confiante, Jirinofski recebe a notícia, e de pronto tremeu dos pés à cabeça. Mal preparado fisicamente sabia que não ia resistir, desporto, era actividade que não constava na sua vida de grande líder de batalhas. O grande dia chegou, e ao ver caminha o na sua direcção Infante, perdeu qualquer tipo de ilusões. Então, é você que vai saltar comigo! Muito bem! exclama do Infante. Jirinofski estava gelado. Apesar de não estar habituado a ter receio das coisas, na verdade também nunca se tinha visto tão só, sem soldados, sem o seu Air Extra Sonic, sem armas, sem nada. Estava verdadeiramente entalado. O assistente do Infante, um homem de aspecto sempre jovem, músico de profissão, em tempos famoso por baladas e canções de rádio, inicia os preparativos. Primeiro o Infante, cinta de apoio, uma perna, outra perna, ilhós do elástico, já está. Agora o grande Capitão Abílio Jirinofski. Sting inicia o mesmo processo, cinta de apoio, uma perna, outra perna. Ilhós do elástico, 0K, pronto para saltar. Tudo pronto, Um, Dois, ... Abílio Jirinofski fixa o rio lá em baixo, ao mesmo tempo que perde todas as suas forças. O negro brilhante do rio, quase que o cega, e este mesmo negro, passa a um tom rosa, de rosa a vermelho, de vermelho a laranja e de laranja a um amarelo tão forte que o obriga a fechar os olhos. Derrotado. Não teve tempo para pensar em nada e abre os olhos. Em vez de elástico à cintura tinha o seu arnês de protecção de sempre, a paisagem parecia menos bonita, apesar do sol brilhar em fim de dia no horizonte. Estava apenas no cimo da ponte, com um martelo pneumático na mão. Desta vez, não necessitou de se questionar muito, tinha sido vencido pelos sonhos. O velho Capitão Abílio Jirinofski, não é mais Capitão e muito menos o Mestre das Governações da Terra, é apenas um operário, como tantos outros, nesta ponte que parece não ter mais fim.
Idaho Great, o juízo final
Regressava de mais uma gloriosa batalha, como das outras vezes, ele e o seu exército, tinham realizado uma performance notável, digna de um grande lutador. Capitão de batalhas e tréguas, Abílio Jirinofski, tinha um estatuto ímpar nos lutadores do universo e há muito que tinha ensinado os seus opositores a respeita-lo, de tal forma que já poucos existiam. A batalha ganha neste Setembro do ano de 2078 tinha-o consagrado um verdadeiro Mestre das Governações da Terra, e as dúvidas que pudessem existir tinham sida desfeitas. A terra passava um período difícil, as constantes mudanças provocadas por gerações descuidadas acrescentavam mais um passo à sua destruição, encurtando o caminho para o seu fim. Há muito que se tinham perdido os bons hábitos da década de 90, já não se ouvia falar de musica, quanto mais ouvi-la, as sucessivas ondas dos “entas”, já iam bem longe, sem que outras as substituíssem. De Manchester ou Seattle, já só os bastante antigos se lembravam, para não falar de coisas boas como, Cole, Cohen, e Cale, ou do mito, Bjorg. O verde já quase que não havia, a Terra era uma bola cinzenta, onde já não havia países, mas Governações, lideradas por homens austeros, que impunham ao seu povo o que outrora foi precioso, e que hoje era uma tortura total. Trabalho e mais trabalho era agora o lema, não a qualquer tipo de diversão, quais músicas, quais saídas à noite, nada, apenas trabalho. Homens como o nosso Capito Jirinofski, tinham tornado o mundo feio, sem piada, sem desportos radicais, sem música, sem borgas, sem nada. A batalha de hoje tinha sido num local onde noutros tempos havia uma grande e magnifica cidade, nos tempos que se vivia a sério, que se ia à praia, e se bebiam uns copos nas explanadas. A razão tinha sido mesmo essa, uma governação demasiado permissiva, que deixava o seu povo trabalhar e ainda divertir-se alguma coisa. Tal facto indignou profundamente, no só o Capitão Jírinofski, como todo o conselho das governações terrestres, desencadeando a dita batalha. De regresso, Abílio Jirinofski, no seu avião Air Extra Sonic, olha ao seu redor e vê que tudo está a ficar vermelho; pensou em primeiro lugar, que devia ser sua impressão, pois havia travado forte batalha, que o deixara exausto. Mas não. Ao seu redor, o que era vermelho foi aclarando passando a laranja, e de laranja a amarelo, um amarelo tão forte e intenso que o fez fechar os olhos por breves instantes. Foi ai que sentiu um forte embate, e ao abrir os olhos, encontrando-se ainda no coquepit do seu Air Sonic, estava sem efectuar qualquer comando, a aterrar. A máquina parou sem qualquer manobra. Olhou em volta, esfregou os olhos, e voltou a olhar! Tudo era diferente, nada era como o que estava habituado. Onde estaria? Perguntou a ele mesmo. Será que tinha morrido? Mas sentia-se tão vivo, e também não podia estar a sonhar. Já fora do Sonic, e após alguns passos, a paisagem estendia-se a perder de vista com o mar a cintilar, o brilhar do sol que se lhe impunha, intrigam-no cada vez mais. Sendo um conhecedor do Mundo, garante que naquelas paragens já mais havia estado. Poucas alternativas tinha senão seguir a estrada, longa e aparentemente sem fim, que ladeava o campo verde onde tinha aterrado o seu Sonic. Assim o fez. O Sol parecia brilhar cada vez mais, ou então era a sua fraca preparação física que começava a dar sinal. A fadiga era cada vez uma barreira mais difícil de transpor. Parou. Respirou fundo, olhou em frente, e já quando tinha desviado o olhar e se preparava para dar o próximo passo, voltou a olhar. Embora tenha duvidado, os seus olhos não lhe tinham mentido, ao fundo um aglomerado de casas se avistava. Abílio Jirinofski, parte, parecendo ter forças renovadas. As cores alegres dos edifícios deixam Abílio boquiaberto, questionando-se cada vez mais sobre o local onde estaria. A primeira referência - Idaho Great, Agora sim! Intrigado, baralhado e só para ele, sim, porque a um homem forte como Jirinofski, não fica bem dizer estas coisas… com medo. Fazia horas que andava às voltas, neste local, que parecia deserto. Sentou-se! O cansaço acumulado, fê-lo passar pelo sono, que um barulho estridente fê-lo acordar. Já todas as janelas estavam abertas e já circulavam pessoas na rua. Pessoas bonitas, com boas cores, fortes e saudáveis, que muito pouco tinham a ver com a Terra de 2078, do nosso Capitão Jirinofski. Ganhou coragem e questionou um homem que passava, sobre este estranho local. Depois de o olhar com ar desconfiado, explicou-lhe que se tratava de um lugar único, onde só estavam pessoas que tenham desempenhado papéis fundamentais na existência da Humanidade. Jirinofski questionou, Como por exemplo? Músicos, desportistas, exploradores, e alguns políticos, exclamou o homem. Jirinofskl perguntou ainda, então que faço eu aqui? O homem sorriu, ele próprio já tinha feito à um tempo esta questão a si mesmo. Pausadamente, este homem da mancha na careça que outrora tinha sido um político de mudança, convida-o a sentar e inicia a sua explicação. Diz-lhe que para este lugar ilustre só vêm grandes homens que aqui ficam para trocar experiências, para fazer nascer uma super sociedade, que um dia irá salvar a Terra. Todos chegam assim, sem saber porquê! Exclama. Mas nem todos ficam, a nobreza que os faz chegar, também pode ser de maldade, é a sua resistência á prova, que determinará se ficam ou não. Se for fraca, terão de partir. Prova! Qual prova? Pergunta Jirinofski. O homem explica: Cada um que chega é submetido a uma prova, um desafio, entre ele, e um dos nossos, alguém muito bom escolhido para o efeito, no seu caso, também um lutador, como o senhor. E se eu perder? Nesse caso volta para o lugar onde veio, voltará a nascer, ocupando o lugar mais baixo que existir, para não prejudicar o bom funcionamento do planeta. Ser assim do povo! Exclama assustado. Sim, ou escravo se existir, para que não possa Influir no poder, uma vez que não o merece. O homem abandona-o, ficando Jirinofski sem palavras para fazer qualquer comentário. A sua bravura não o deixa desistir, pois também não o podia fazer. Restava-lhe apenas aguardar até ao dia da decisão do seu parceiro de luta. Pouco havia para fazer neste local e rapidamente chegou o veredicto. O Capitão Abílio Jirinofski teria que se defrontar com o Infante D. Henrique. Setecentos anos depois do seu nascimento persistia um homem de espírito bravo, movido pela paixão de conhecer e pelo espírito de aventura. Já distante do cruzado que foi, há muito que se tinha deixado de naus e se voltara para outras aventuras. Ao parceiro de batalha tinha ainda sido deixada a tarefa de escolher a prova. O Infante sofreu as influências dos seus tempos, quando a vida era ela própria uma aventura. Por isto e para ele, agora só qualquer coisa igualmente arriscada e também de aventura. O infante escolhe um salto de “bungee jumping” de uma grande ponte, com direito a mergulho e tudo. Confiante, Jirinofski recebe a notícia, e de pronto tremeu dos pés à cabeça. Mal preparado fisicamente sabia que não ia resistir, desporto, era actividade que não constava na sua vida de grande líder de batalhas. O grande dia chegou, e ao ver caminha o na sua direcção Infante, perdeu qualquer tipo de ilusões. Então, é você que vai saltar comigo! Muito bem! exclama do Infante. Jirinofski estava gelado. Apesar de não estar habituado a ter receio das coisas, na verdade também nunca se tinha visto tão só, sem soldados, sem o seu Air Extra Sonic, sem armas, sem nada. Estava verdadeiramente entalado. O assistente do Infante, um homem de aspecto sempre jovem, músico de profissão, em tempos famoso por baladas e canções de rádio, inicia os preparativos. Primeiro o Infante, cinta de apoio, uma perna, outra perna, ilhós do elástico, já está. Agora o grande Capitão Abílio Jirinofski. Sting inicia o mesmo processo, cinta de apoio, uma perna, outra perna. Ilhós do elástico, 0K, pronto para saltar. Tudo pronto, Um, Dois, ... Abílio Jirinofski fixa o rio lá em baixo, ao mesmo tempo que perde todas as suas forças. O negro brilhante do rio, quase que o cega, e este mesmo negro, passa a um tom rosa, de rosa a vermelho, de vermelho a laranja e de laranja a um amarelo tão forte que o obriga a fechar os olhos. Derrotado. Não teve tempo para pensar em nada e abre os olhos. Em vez de elástico à cintura tinha o seu arnês de protecção de sempre, a paisagem parecia menos bonita, apesar do sol brilhar em fim de dia no horizonte. Estava apenas no cimo da ponte, com um martelo pneumático na mão. Desta vez, não necessitou de se questionar muito, tinha sido vencido pelos sonhos. O velho Capitão Abílio Jirinofski, não é mais Capitão e muito menos o Mestre das Governações da Terra, é apenas um operário, como tantos outros, nesta ponte que parece não ter mais fim.
Se puderem façam este pequeno GRANDE exercício:
Vejam para além das nuvens
Vão até ao vosso limite (sem medos!)
Ofereçam conhecimento
Aclarem os pensamentos
Olhem
Olhem de novo
Descubram novos trilhos, que valha a pena percorrer.
A minha primeira vez?
.....de volta da Malásia
EM VIAGEM: Malásia, Truly Asia

À primeira vista, é uma verdadeira confusão. A Malásia fica numa península no sul da Ásia, banhada de um lado pelo Mar da China Meridional, do outro pelo Estreito de Malaca. Mas esta ideia só é válida para uma parte do país (a que está no mapa em cima), porque o território, de quase 330 mil quilómetros quadrados, é descontínuo: temos ainda Sabah e Sarawak, porções de terra que ficam mais ao sul, na Ilha de Bornéu, junto da Indonésia. Ou melhor, junto de uma parte da Indonésia, que por sua vez também existe aos pedaços com ilhas e mais ilhas. Mas nada de desesperos, pois muitos não desfazem essa confusão à primeira vista. Outro desafio sobre a Malásia é entender seu sistema político e sua diversidade religiosa. Dos treze estados, nove são sultanatos, e a cada cinco anos um dos sultões é escolhido como chefe de Estado. A maioria dos 23 milhões de habitantes é muçulmana (embora não do tipo linha-dura) e convive com hinduístas e budistas. Mas isto definitivamente não é tudo nem a parte mais interessante do que há para descobrir sobre a Malásia. Respire fundo! o país é coberto por uma das mais antigas e ricas florestas tropicais do planeta, tem praias perfeitas (equipadas, como toda praia perfeita, com resorts perfeitos), mergulho de primeira, artesanato lindo, uma gastronomia que em nada fica devendo às cozinhas mais famosas de outras partes do Sudeste Asiático e uma capital mais do que moderna, cujo nome é divertido de pronunciar: Kuala Lumpur. O melhor de tudo é que a Malásia ainda não é uma meca do turismo no pior sentido. É por tudo isto que partimos a descoberta desta País, ainda que confinados à parte peninsular. A expectativa é grande. Vamos começar pela grande Kuala Lumpur, Capital das torres sem fim, dos templos, das galerias, dos mercados, Kuala Lumpur é um endereço obrigatório do Oriente, uma lição de história (incluindo a ex-portuguesa Cidade de Malaca) e um banho na grande diversidade cultural que tanto marca a cidade. No plano está também o mais importante parque nacional da Malásia, o Taman Negara, para isso teremos de cegar a Kuala Tahan, cidade onde situa-se a entrada para o parque que se faz de barco. Diz-se que é floresta mais antiga do planeta, onde existem trilhos pela floresta, e pontes suspensas na copa das arvores. Aqui ainda vive uma das tribos aborígenes (Orang Asli) mais antigas deste continente. Daqui vamos para norte, já para perto da Indonésia para as Ilhas Perhentian. Contam que são um paraiso na terra, até porque são consideradas um santuário marítimo. Já tinha lido sobre estas lindas ilhas no nordeste da Malásia e fiquei cheio de vontade para ir. Aqui será o fim da nossa aventura, juntado um pouco de relax para retemperar forças para o regresso. Vamos ver se será possível ir juntando umas fotos elo caminho.Até breve.
Mensagem dos antípodas.

Aqui há dias recebi uma mensagem de um amigo após a sua chegada dos antípodas, em concreto de Timor. Timor, país que nasceu no mesmo dia que eu, apenas uns anos mais tarde. Publico a mensagem hoje, por achar que é um texto cheio de inspiração e também como forma de homenagem ao nosso cooperante, que hoje faz 40 anos. Bem vindo ao clube amigo. Aqui vai:
Cheguei domingo de Timor, onde fui submetido à mais infame tortura do sono. O meu amigo e companheiro de viagem é um excitadinho, um adiantado mental e um conversador compulsivo. Resultado: para além das 8 horas de diferença, ele tinha sempre qualquer assunto para conversar antes de nos irmos deitar. Quando chegava à cama, embora podre, não conseguia dormir. Foram, portanto, oito dias em vigília. Pernoitamos na Fundação Oriente, nuns anexos, e às tantas ficámos sem luz na casa de banho. Razão por que tivemos o radical desafio de procurar fazer pontaria para a retrete apenas com a luz do luar. Enganámos ainda um professor de Braga, com ar de Jesuíta, sobre a situação de insegurança que se vive no território. Relatámos apedrejamentos em plena via pública, tiros, catanadas. Fizemo-lo desejar ardentemente regressar ao seu Minho natal. Deu ainda para dois mergulhos, uma visita a um quartel da GNR, um jantar em casa do Attaché d'affaires português e à moderação dos painéis da minha conferência, onde um sorridente grupo de nativos não percebia para cima de 95% do que era dito. A somar ao cenário descrito, um grupo de Australianos de sandálias, na mais pura tradição da esquerda festiva, que já não tomavam banho desde que o capitão Cook desembarcou na terra dos cangurus. E ainda deu para mandar fazer camisas à medida num alfaiate em Singapura, encomendadas às 11 da manhã, feitas na Malásia, e prontas às 5 e meia da tarde. E depois admiram-se que a Europa fique para trás no "desafio da competitividade".
Abraços do outro lado do mundo.
Jordânia. Petra para começar.
O Cozinheiro, o Ladrão, a sua Mulher, o Amante, o Engenheiro, as criadas de Mesa, a prima da China e muitos mais.

Trailer de uma festa em Arruda. Será Carnaval, ficção ou realidade?
Prologo
Cansada dos modos violentos e grosseiros do marido, a esposa dá umas voltas à socapa com um solitário frequentador da casa, o engenheiro. Com a cumplicidade do chefe de cozinha francês, os dois amantes prosseguem as brincadeiras às escondidas pelos cantos da casa, onde nem a despensa escapa.
Na sequência inicial, cortinas abrem-se e num cenário ao ar livre desenrola-se uma cena de requintada elegância. O champanhe e o gin são servidos no alpendre à medida que os convidados chegam. O Ladrão apresenta-se a rigor tal como a mulher e de forma solene cumprimentam os convidados.
A mesa está linda e as entradas parecem divinais. Os olhos do Ladrão e dono da casa brilham com tanta comida e com os rabos das criadas que rodopiam à volta da mesa prontas para todos servir. Todos começam a comer. O fluxo entre a sala e a cozinha é imparável! Comida e mais comida e mais comida.
Este enredo tem como fio condutor a inusitada paixão da Mulher por um amigo da casa, engenheiro de profissão gourmet nos tempos livres. Os dois, com a cumplicidade apaixonada do cozinheiro, transformam a cozinha e a despensa da “Casa do Alto” no local para os seus encontros amorosos. Tudo se faz às barbas do brutamontes Ladrão, que pouco a pouco passa a desconfiar das constantes e inexplicáveis fugas de sua mulher à Toilette.
O ladrão dá um arroto e pede licença para se ausentar. A caminho da cozinha foge com a criada sexy para a casa da lenha e entre os toros sujos e o latir do cão tudo acontece.
O jantar prossegue com os chás importados e os cafés quenianos do costume, os whiskies e os conhaques. A sala enche-se de fumos dos “cigars” e o ambiente carrega-se de boémia. A música começa a animar com o cozinheiro a fazer uma perninha de DJ. A Daniela canta o “feijão com arroz” e o Ricky Martin grita “uno, dos, três, Maria….”. Todos saltam e dançam ao sabor da música tocados por tanto champanhe e vinho de Arruda, o “mono caixa” do costume.
O álcool faz os seus efeitos e, discretamente, não resistindo a sedução das ancas, a mulher pisca o olho ao engenheiro para mais uma fuga à dispensa. Cada um na sua vez e sempre discretamente, o amor acende-se na dispensa, agora já quase sem espaço entre garrafas vazias e caixas de alumínio do Good Grill já sujas escondidas pelo “chef” para que ninguém saiba que afinal o cardápio com as mais diversas iguarias - Canard à l’orange (Pato com laranja); Le coq au vin (Galo ao vinho); Salade de langoustine (salada de lagostim); Terrine de caneton (patê de pato); Sauce hollandaise (Molho holandês); Abacate ao vinagrete e camarões – foi tudo importado da rua de baixo.
O cenário muda e no meio de tanto acontecimento ninguém deu por falta do Ladrão dono da casa e de umas das criadas sexy. Voltamos à casa da lenha onde o whisky já faz estragos, perante o olhar arregalado do Cookie, o cão da família, mais um acto se consome, apesar das banhas e do estômago cheio de comida do Ladrão. O esforço estonteie-o e, enquanto a cridas sexy volta para a cozinha para os seus afazeres, o Ladrão refugia-se na biblioteca para uns cinco minutos de relax. No escuro encontra a prima da China, que num sorriso sarcástico lhe pergunta se tudo está bem. A ironia da prima fá-lo desconfiar e tirando nabos da púcara confirma a traição da mulher, isto sem antes ser obrigado a ceder uma malinha Burberry e outros regalos de idêntico teor em troca de tão preciosa informação.
Epilogo
The END
O meu país inventado

de O meu país inventado. Isabel Allende
Fim-de-semana Serra da Estrela (23 a 25 de Janeiro)
O plano cumpriu-se: Partimos em direcção à Serra da Estrela ou para a cordilheira central do nosso país, que é também o sistema montanhoso mais importante de Portugal. Na Torre, a 1993 metros de altitude, a Serra da Estrela ocupa uma posição de destaque, constituindo um valor ímpar em termos de património geográfico e geológico de Portugal. Ao mesmo tempo, também a única estância de ski, deste nosso cantinho à beira mar plantado. Pese embora o convívio do grupo, o baptismo do ski para miúdos e graúdos foi a nossa grande motivação. Com esta etapa passada, aguardam-nos as melhores estâncias europeias. Antes de tudo, uma palavra para o local da estadia. Os famosos “chalés” do Hotel Serra da Estrela, já a uns bons 1400 metros de altitude, concebidos para estadas de famílias e grupos, ideais ara nós, portanto! Os chalés de montanha são já uma imagem da região, conciliando de uma forma equilibrada elementos da arquitectura tradicional da Serra da Estrela com as modernas técnicas de construção de casas de montanha, proporcionam conforto e comodidade aos seus ocupantes e são, sem dúvida, à prova de vendavais e de muita neve. Composto por 63 chalés, dos quais 30 são explorados pela Turistrela, este aldeamento situa-se num local que oferece excelente vista sobre a serra, e fica situado a 10 minutos da Estância Vodafone. A noite da chegada, de sexta-feira para sábado, foi marcada por vento anormal e assustador, ainda que quentinhos e aconchegados no interior da cabana. Contudo, a mesma resistência não tiveram os meios mecânicos da tão famosa estância, e muito do material de apoio ao ski ficou destruído.
O dia acordou solarengo, com muito frio e com muita neve. Apesar destas boas condições e de haver muita neve e de ser possível chegar à estância, não se podia fazer ski. A prova de que nem tudo se pode programar, afinal havia mais do que 2 condições. A 3) haver neve e não poder esquiar na mesma! O entusiasmo era muito e a vontade de aprender também, por isso, a opção foi o ski parque de Manteigas, para garantir as aulas de ski e este primeiro contacto com a modalidade. Lá fomos com todos a por em prática as regras ditadas pelo professor Pedro. “Regra número um: não entre em pânico! Em vez de ficar mais tenso, é tempo de relaxar, já que absorver qualquer choque numa superfície mais dura com um músculo tenso é meio caminho andado para o desastre”. O ski parque não é a mesma coisa que a neve verdadeira, mas para os iniciados nestas lides foi do mesmo modo uma boa experiência e garantiu o primeiro contacto com tanto instrumento: botas, battons, skis, etc. e com as dicas principais ...faz força nos joelhos, aperta o pé... A verdade é que os esquiadores estão todos de parabéns e por esse facto tiveram direito a prémios, distribuídos pelas seguintes categorias: “Prémio Revelação”; “Prémio Aprendizagem”; “Prémio do desenrascado”;” Prémio Perseverança” e “Prémio trambolhão”. Mais um motivo de galhofa.
No outro dia, já com as coisas reparadas na estância, outro problema surgiu. Caiu um nevão brutal e as estradas fecharam. Mais uma vez não houve ski! Houve, contudo, o sentimento de estar em plena montanha, com muito frio e com tudo coberto de uma neve branca e fofa. Sendo algo desapontante para todos os que estavam, hora nos chalés, ora no hotel, a aguardar um dia de ski, para as crianças manteve-se a emoção e foi tempo de brincar e de deslizar na neve com pás e com trenós, aproveitando o equipamento a rigor do dia anterior. O fim-de-semana foi, claro, fantástico, como dizem os comentários abaixo, mas quanto a ski soube a pouco. Nesta matéria, a Serra da Estrela ainda é uma aprendiz e as pessoas que a exploram, quanto a mim, ainda não perceberam o fundamental…
Quanto ao grupo, um obrigado a todos, pois foi o nosso entusiasmo (e muita comidinha) que fez a festa. Umas jantaradas valentes na casinha e uns belos copos, onde o champanhe, claro, não faltou, completaram o ramalhete. Foi tempo de voltar a casa (um pouco mais rápido que o esperado, não fosse a malta ter que ficar lá) com uma parada estratégica no Tomas do Canhoso, porque já dizia a minha avó, convidem-me para passear, mas não me façam passar fome. Prometo encontrar outro programa em breve.
Comentários dos participantes:
Bom dia malta. Eu também adorei este fim-de-semana, por mim ia outra vez já no próximo (toda a gente diz que estou com muito bom aspecto). Hoje de manhã assim que acordou a minha filha disse logo “Ó mãe a casinha de madeira era tão gira”. Pois eu gostei de tudo, da neve, do vento, da comida, da casita, mas especialmente da companhia, obrigada por serem nossos amigos (hoje está a dar-me para o sentimento….). Boa semana para todos. PS: O ORGANIZADOR QUE COMEÇE JÁ A MARCAR QUALQUER COISITA …. (amigo se não fores tu a malta não se mexe). CP.
Mais um ENORME sucesso da ORGANIZAÇÃO F. Travel. Na sequência, aliás, do que nos vem habituando. Apenas um reparo: certamente devido a dificuldades informáticas, a informação relativa a este fim-de-semana ainda não está disponível no http://www.trickytraveler.blogspot.com/
O Instrutor de Sky Medalhado. SP
Hoje acordei a pensar o " Quanto Adorei " esta sensação " de Montanha Branca " ( que não conhecia ) e ver a minha M. tão " afoita " e desinibida .E o meu PJ a dominar a sua ansiadade para não cair .........................................................FOI FABULOSO .............................
A pequena ontem qdo estava a ver as fotos a seguir ás condecorações, começou a cantar : - o meu chapéu témm tès bicos ........
MUITO OBRIGADO F. Acabamos por não nos despedirmos, Foi BOM estar convosco beijinhos para todos , boa semana….LB
Foi muito giro…Uma boa semana
Beijos e abraços. MB.
Rescaldo de um dia de neve
Aprendi....que ninguémé perfeito
mas todos pudemos tentar.
Aprendi....que a
vida é dura
mas eu sou mais que ela!!
Aprendi que...as
oportunidades nunca se perdem
aquelas que
desperdiças... alguém as aproveita
Aprendi que...quando
te importas com rancores e amarguras
a felicidade vai para outra
parte.
Aprendi que...
devemos sempre dar palavras boas...
porque amanhã nunca se sabe
as que temos que ouvir.
Aprendi que não nos devemos zangar definitivamente com
ninguém…volta não volta vamos precisar
de uma ajuda
Aprendi que...um sorriso
é uma maneira económica de melhorar o teu aspecto.
Aprendi que... não posso
escolher como me sinto...
mas posso sempre fazer
alguma coisa.
Aprendi que...quando
nos damos a uma criança
a temos para toda a vida
Aprendi que...todos
todos querem viver no cimo da montanha...
mas toda a felicidade
está durante a subida.
Aprendi que... temos
que gozar da viagem
e não apenas
pensar na chegada.
Aprendi que...o melhor é
dar conselhos só em duas circunstancias...
quando são pedidos e
quando deles depende a vida.
Aprendi que...quanto
menos tempo se desperdiça...
mais coisas posso fazer.
Aprendi que…não se apregoa amizade…
pratica-se.
No primeiro dia do ano.
Mais um Natal, mais um ano que lá vai e outro que entra. Ontem para comemorar a chegada do recente 2009, lá nos juntamos todos de novo. Um almoço em família e depois um jantar entre amigos. Tudo igual a um qualquer jantar: os convivas de sempre, acepipes vários, um champanhe perfeito e comida, sempre a mais. Fizemos um jantar dos “restos” em nossa casa, depois de uma farra valente no dia anterior na casa do alto. Restos à parte, a emoção foi a mesma. É isto para mim que conta. Esta alegria, a união, o sentido de confiar e de poder contar e a presença de quem realmente importa nestes dias de festa, apesar dos importantes ausentes. Com a certeza de que para o ano estaremos todos juntos de novo, a conVIVER, a partilhar projectos de viagens, a reVIVER outras, a programar jantares e convívios e a contar histórias hilariantes que sempre acontecem. Os convidados vão embora, a calma regressa e tudo fica por arrumar. Não me importo. Respiro fundo e sorrio, ponho tudo de novo no seu lugar ao som de uma música que me ampara e penso efectivamente que a vida só faz sentido quando temos as pessoas certas com quem a partilhar. Estes momentos enchem-nos de harmonia e de paz e dão sentido à nossa existência. Por mais independentes que sejamos, ou que achamos que somos, precisamos sempre da amizade alguém. Votos de um extraordinário 2009 a todos.