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Idaho Great, o juízo final
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Se puderem façam este pequeno GRANDE exercício:
Vejam para além das nuvens
Vão até ao vosso limite (sem medos!)
Ofereçam conhecimento
Aclarem os pensamentos
Olhem
Olhem de novo
Descubram novos trilhos, que valha a pena percorrer.
A minha primeira vez?
.....de volta da Malásia
EM VIAGEM: Malásia, Truly Asia
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Até breve.
Mensagem dos antípodas.
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Aqui há dias recebi uma mensagem de um amigo após a sua chegada dos antípodas, em concreto de Timor. Timor, país que nasceu no mesmo dia que eu, apenas uns anos mais tarde. Publico a mensagem hoje, por achar que é um texto cheio de inspiração e também como forma de homenagem ao nosso cooperante, que hoje faz 40 anos. Bem vindo ao clube amigo. Aqui vai:
Cheguei domingo de Timor, onde fui submetido à mais infame tortura do sono. O meu amigo e companheiro de viagem é um excitadinho, um adiantado mental e um conversador compulsivo. Resultado: para além das 8 horas de diferença, ele tinha sempre qualquer assunto para conversar antes de nos irmos deitar. Quando chegava à cama, embora podre, não conseguia dormir. Foram, portanto, oito dias em vigília. Pernoitamos na Fundação Oriente, nuns anexos, e às tantas ficámos sem luz na casa de banho. Razão por que tivemos o radical desafio de procurar fazer pontaria para a retrete apenas com a luz do luar. Enganámos ainda um professor de Braga, com ar de Jesuíta, sobre a situação de insegurança que se vive no território. Relatámos apedrejamentos em plena via pública, tiros, catanadas. Fizemo-lo desejar ardentemente regressar ao seu Minho natal. Deu ainda para dois mergulhos, uma visita a um quartel da GNR, um jantar em casa do Attaché d'affaires português e à moderação dos painéis da minha conferência, onde um sorridente grupo de nativos não percebia para cima de 95% do que era dito. A somar ao cenário descrito, um grupo de Australianos de sandálias, na mais pura tradição da esquerda festiva, que já não tomavam banho desde que o capitão Cook desembarcou na terra dos cangurus. E ainda deu para mandar fazer camisas à medida num alfaiate em Singapura, encomendadas às 11 da manhã, feitas na Malásia, e prontas às 5 e meia da tarde. E depois admiram-se que a Europa fique para trás no "desafio da competitividade".
Abraços do outro lado do mundo.
Jordânia. Petra para começar.
O Cozinheiro, o Ladrão, a sua Mulher, o Amante, o Engenheiro, as criadas de Mesa, a prima da China e muitos mais.
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Trailer de uma festa em Arruda. Será Carnaval, ficção ou realidade?
Prologo
Cansada dos modos violentos e grosseiros do marido, a esposa dá umas voltas à socapa com um solitário frequentador da casa, o engenheiro. Com a cumplicidade do chefe de cozinha francês, os dois amantes prosseguem as brincadeiras às escondidas pelos cantos da casa, onde nem a despensa escapa.
Na sequência inicial, cortinas abrem-se e num cenário ao ar livre desenrola-se uma cena de requintada elegância. O champanhe e o gin são servidos no alpendre à medida que os convidados chegam. O Ladrão apresenta-se a rigor tal como a mulher e de forma solene cumprimentam os convidados.
A mesa está linda e as entradas parecem divinais. Os olhos do Ladrão e dono da casa brilham com tanta comida e com os rabos das criadas que rodopiam à volta da mesa prontas para todos servir. Todos começam a comer. O fluxo entre a sala e a cozinha é imparável! Comida e mais comida e mais comida.
Este enredo tem como fio condutor a inusitada paixão da Mulher por um amigo da casa, engenheiro de profissão gourmet nos tempos livres. Os dois, com a cumplicidade apaixonada do cozinheiro, transformam a cozinha e a despensa da “Casa do Alto” no local para os seus encontros amorosos. Tudo se faz às barbas do brutamontes Ladrão, que pouco a pouco passa a desconfiar das constantes e inexplicáveis fugas de sua mulher à Toilette.
O ladrão dá um arroto e pede licença para se ausentar. A caminho da cozinha foge com a criada sexy para a casa da lenha e entre os toros sujos e o latir do cão tudo acontece.
O jantar prossegue com os chás importados e os cafés quenianos do costume, os whiskies e os conhaques. A sala enche-se de fumos dos “cigars” e o ambiente carrega-se de boémia. A música começa a animar com o cozinheiro a fazer uma perninha de DJ. A Daniela canta o “feijão com arroz” e o Ricky Martin grita “uno, dos, três, Maria….”. Todos saltam e dançam ao sabor da música tocados por tanto champanhe e vinho de Arruda, o “mono caixa” do costume.
O álcool faz os seus efeitos e, discretamente, não resistindo a sedução das ancas, a mulher pisca o olho ao engenheiro para mais uma fuga à dispensa. Cada um na sua vez e sempre discretamente, o amor acende-se na dispensa, agora já quase sem espaço entre garrafas vazias e caixas de alumínio do Good Grill já sujas escondidas pelo “chef” para que ninguém saiba que afinal o cardápio com as mais diversas iguarias - Canard à l’orange (Pato com laranja); Le coq au vin (Galo ao vinho); Salade de langoustine (salada de lagostim); Terrine de caneton (patê de pato); Sauce hollandaise (Molho holandês); Abacate ao vinagrete e camarões – foi tudo importado da rua de baixo.
O cenário muda e no meio de tanto acontecimento ninguém deu por falta do Ladrão dono da casa e de umas das criadas sexy. Voltamos à casa da lenha onde o whisky já faz estragos, perante o olhar arregalado do Cookie, o cão da família, mais um acto se consome, apesar das banhas e do estômago cheio de comida do Ladrão. O esforço estonteie-o e, enquanto a cridas sexy volta para a cozinha para os seus afazeres, o Ladrão refugia-se na biblioteca para uns cinco minutos de relax. No escuro encontra a prima da China, que num sorriso sarcástico lhe pergunta se tudo está bem. A ironia da prima fá-lo desconfiar e tirando nabos da púcara confirma a traição da mulher, isto sem antes ser obrigado a ceder uma malinha Burberry e outros regalos de idêntico teor em troca de tão preciosa informação.
Epilogo
The END
O meu país inventado
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de O meu país inventado. Isabel Allende
Fim-de-semana Serra da Estrela (23 a 25 de Janeiro)
O plano cumpriu-se: Partimos em direcção à Serra da Estrela ou para a cordilheira central do nosso país, que é também o sistema montanhoso mais importante de Portugal. Na Torre, a 1993 metros de altitude, a Serra da Estrela ocupa uma posição de destaque, constituindo um valor ímpar em termos de património geográfico e geológico de Portugal. Ao mesmo tempo, também a única estância de ski, deste nosso cantinho à beira mar plantado. Pese embora o convívio do grupo, o baptismo do ski para miúdos e graúdos foi a nossa grande motivação. Com esta etapa passada, aguardam-nos as melhores estâncias europeias. Antes de tudo, uma palavra para o local da estadia. Os famosos “chalés” do Hotel Serra da Estrela, já a uns bons 1400 metros de altitude, concebidos para estadas de famílias e grupos, ideais ara nós, portanto! Os chalés de montanha são já uma imagem da região, conciliando de uma forma equilibrada elementos da arquitectura tradicional da Serra da Estrela com as modernas técnicas de construção de casas de montanha, proporcionam conforto e comodidade aos seus ocupantes e são, sem dúvida, à prova de vendavais e de muita neve. Composto por 63 chalés, dos quais 30 são explorados pela Turistrela, este aldeamento situa-se num local que oferece excelente vista sobre a serra, e fica situado a 10 minutos da Estância Vodafone. A noite da chegada, de sexta-feira para sábado, foi marcada por vento anormal e assustador, ainda que quentinhos e aconchegados no interior da cabana. Contudo, a mesma resistência não tiveram os meios mecânicos da tão famosa estância, e muito do material de apoio ao ski ficou destruído.
O dia acordou solarengo, com muito frio e com muita neve. Apesar destas boas condições e de haver muita neve e de ser possível chegar à estância, não se podia fazer ski. A prova de que nem tudo se pode programar, afinal havia mais do que 2 condições. A 3) haver neve e não poder esquiar na mesma! O entusiasmo era muito e a vontade de aprender também, por isso, a opção foi o ski parque de Manteigas, para garantir as aulas de ski e este primeiro contacto com a modalidade. Lá fomos com todos a por em prática as regras ditadas pelo professor Pedro. “Regra número um: não entre em pânico! Em vez de ficar mais tenso, é tempo de relaxar, já que absorver qualquer choque numa superfície mais dura com um músculo tenso é meio caminho andado para o desastre”. O ski parque não é a mesma coisa que a neve verdadeira, mas para os iniciados nestas lides foi do mesmo modo uma boa experiência e garantiu o primeiro contacto com tanto instrumento: botas, battons, skis, etc. e com as dicas principais ...faz força nos joelhos, aperta o pé... A verdade é que os esquiadores estão todos de parabéns e por esse facto tiveram direito a prémios, distribuídos pelas seguintes categorias: “Prémio Revelação”; “Prémio Aprendizagem”; “Prémio do desenrascado”;” Prémio Perseverança” e “Prémio trambolhão”. Mais um motivo de galhofa.
No outro dia, já com as coisas reparadas na estância, outro problema surgiu. Caiu um nevão brutal e as estradas fecharam. Mais uma vez não houve ski! Houve, contudo, o sentimento de estar em plena montanha, com muito frio e com tudo coberto de uma neve branca e fofa. Sendo algo desapontante para todos os que estavam, hora nos chalés, ora no hotel, a aguardar um dia de ski, para as crianças manteve-se a emoção e foi tempo de brincar e de deslizar na neve com pás e com trenós, aproveitando o equipamento a rigor do dia anterior. O fim-de-semana foi, claro, fantástico, como dizem os comentários abaixo, mas quanto a ski soube a pouco. Nesta matéria, a Serra da Estrela ainda é uma aprendiz e as pessoas que a exploram, quanto a mim, ainda não perceberam o fundamental…
Quanto ao grupo, um obrigado a todos, pois foi o nosso entusiasmo (e muita comidinha) que fez a festa. Umas jantaradas valentes na casinha e uns belos copos, onde o champanhe, claro, não faltou, completaram o ramalhete. Foi tempo de voltar a casa (um pouco mais rápido que o esperado, não fosse a malta ter que ficar lá) com uma parada estratégica no Tomas do Canhoso, porque já dizia a minha avó, convidem-me para passear, mas não me façam passar fome. Prometo encontrar outro programa em breve.
Comentários dos participantes:
Bom dia malta. Eu também adorei este fim-de-semana, por mim ia outra vez já no próximo (toda a gente diz que estou com muito bom aspecto). Hoje de manhã assim que acordou a minha filha disse logo “Ó mãe a casinha de madeira era tão gira”. Pois eu gostei de tudo, da neve, do vento, da comida, da casita, mas especialmente da companhia, obrigada por serem nossos amigos (hoje está a dar-me para o sentimento….). Boa semana para todos. PS: O ORGANIZADOR QUE COMEÇE JÁ A MARCAR QUALQUER COISITA …. (amigo se não fores tu a malta não se mexe). CP.
Mais um ENORME sucesso da ORGANIZAÇÃO F. Travel. Na sequência, aliás, do que nos vem habituando. Apenas um reparo: certamente devido a dificuldades informáticas, a informação relativa a este fim-de-semana ainda não está disponível no http://www.trickytraveler.blogspot.com/
O Instrutor de Sky Medalhado. SP
Hoje acordei a pensar o " Quanto Adorei " esta sensação " de Montanha Branca " ( que não conhecia ) e ver a minha M. tão " afoita " e desinibida .E o meu PJ a dominar a sua ansiadade para não cair .........................................................FOI FABULOSO .............................
A pequena ontem qdo estava a ver as fotos a seguir ás condecorações, começou a cantar : - o meu chapéu témm tès bicos ........
MUITO OBRIGADO F. Acabamos por não nos despedirmos, Foi BOM estar convosco beijinhos para todos , boa semana….LB
Foi muito giro…Uma boa semana
Beijos e abraços. MB.
Rescaldo de um dia de neve
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é perfeito
mas todos pudemos tentar.
Aprendi....que a
vida é dura
mas eu sou mais que ela!!
Aprendi que...as
oportunidades nunca se perdem
aquelas que
desperdiças... alguém as aproveita
Aprendi que...quando
te importas com rancores e amarguras
a felicidade vai para outra
parte.
Aprendi que...
devemos sempre dar palavras boas...
porque amanhã nunca se sabe
as que temos que ouvir.
Aprendi que não nos devemos zangar definitivamente com
ninguém…volta não volta vamos precisar
de uma ajuda
Aprendi que...um sorriso
é uma maneira económica de melhorar o teu aspecto.
Aprendi que... não posso
escolher como me sinto...
mas posso sempre fazer
alguma coisa.
Aprendi que...quando
nos damos a uma criança
a temos para toda a vida
Aprendi que...todos
todos querem viver no cimo da montanha...
mas toda a felicidade
está durante a subida.
Aprendi que... temos
que gozar da viagem
e não apenas
pensar na chegada.
Aprendi que...o melhor é
dar conselhos só em duas circunstancias...
quando são pedidos e
quando deles depende a vida.
Aprendi que...quanto
menos tempo se desperdiça...
mais coisas posso fazer.
Aprendi que…não se apregoa amizade…
pratica-se.
No primeiro dia do ano.
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